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A lenda do boto cor de rosa

segunda-feira, 22 de maio de 2023

 


A lenda do boto cor de rosa é uma das mais famosas do folclore brasileiro. Segundo a lenda, o boto é um animal mágico que pode se transformar em um homem bonito e sedutor, que sai das águas do rio Amazonas para conquistar as mulheres nas festas juninas. O boto usa um chapéu para esconder o seu nariz de golfinho e tem o poder de hipnotizar as suas vítimas com o seu olhar. Ele leva as mulheres para o fundo do rio, onde as engravida e depois volta para a sua forma original.

A lenda do boto cor de rosa tem origem na cultura indígena e é uma forma de explicar os casos de gravidez fora do casamento na região amazônica. Além disso, a lenda também reflete a importância do boto para os povos ribeirinhos, que o consideram um protetor dos rios e das florestas. O boto é um símbolo da fertilidade, da sexualidade e da alegria.

A lenda do boto cor de rosa é um exemplo da riqueza e da diversidade do folclore brasileiro, que mistura elementos da natureza, da cultura e da imaginação popular. A lenda é preservada e transmitida através da oralidade, da literatura, do cinema e da música. A lenda também inspira o respeito e a admiração pelo boto, que é uma espécie ameaçada de extinção devido à caça predatória, à poluição e à destruição do seu habitat.

Para saber mais sobre a lenda do boto cor de rosa, você pode consultar as seguintes fontes:

- CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global Editora, 2012.

- MORAES FILHO, Mello. Festas e tradições populares do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1979.

- SILVA, Deonísio da. A lenda do boto cor-de-rosa: uma história amazônica. São Paulo: Melhoramentos, 2008.

- SOUZA, Marcelo Gleiser de; LIMA, Maria Emília Borges Alves de; SILVA JÚNIOR, José Geraldo da; SANTOS JÚNIOR, José Alves dos; LIMA FILHO, Moisés Barbosa de. O boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) (Cetacea: Iniidae) como gerador de renda e símbolo cultural na Amazônia brasileira: uma revisão sistemática. Biodiversidade Brasileira, v. 7, n. 2, p. 4-19, 2017.


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