terça-feira, 23 de janeiro de 2018janeiro 23, 2018
Ademir Ramos (*)
Na quarta-feira (24), um dos maiores líderes políticos do Brasil nos últimos anos, presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, sentará ao banco dos réus para ser julgado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, por suposto crime de corrupção, lavagem de dinheiro e por ter recebido da construtora OAS um apartamento tríplex reformado no Guarujá (SP).
A peça acusatória dá conta que tal vantagem de R$ 2,2 milhões é parte de uma cota da propina destinada ao PT em troca de contratos da construtora com a Petrobras. Juridicamente o processo tem muitas lacunas, dizem os especialistas, podendo ou não condenar o ex-presidente e com isso inviabilizar a candidatura do Lula para a Presidência da República.
A questão é instigante e por isso a imprensa nacional e internacional está focada para o fato. Os partidos de esquerda encabeçados pelo PDT, PT, PCdoB, PSB através de sua direção nacional estarão presentes em Porto Alegre, monitorando tanto o julgamento como as manifestações de rua pró ou contra Lula. Não sendo condenado, Lula sai consagrado para as eleições de 2018 com uma margem superior de aceitação nas urnas em relação aos seus concorrentes.
Condenado, ainda tem margem de manobra para assegurar sua candidatura, é o que dizem os doutos do Direito.
A Direitona raivosa e o MDB de Temer batem cabeça tentando parir um candidato para enfraquecer Lula e dissipar a unidade dos partidos de esquerda.
Deste bloco com ou sem Lula destaca-se também a candidatura de Ciro Gomes, que vem das fileiras do PDT de Brizola, arrebatando por todo o Brasil forças suprapartidárias capaz de agregar e fazer valer a vontade popular nas urnas, em garantia dos direitos dos trabalhadores e pelo reordenando da indústria nacional focado numa política de desenvolvimento centrada nas reformas de base e estruturante a começar pela racionalização e controle das políticas fiscal e tributária de forma distributiva que combata a desigualdade regional e incentive cada vez mais novos investimentos que promovam a justiça social qualificando as políticas públicas em atenção à classe média e, sobretudo, criando condições de acesso dos excluídos neste processo de dignificação da política tanto para cidade como também para campo. A sorte está lançada cabe a nossa gente julgar nas urnas o melhor para o Brasil sem ser prisioneiro do passado. Avante PDT.
*Professor, antropólogo da UFAM e vice-presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini no Amazonas.
O que dizer do julgamento do Lula e a emergência da candidatura de Ciro Gomes
By Refletindo
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Ademir Ramos (*)
Na quarta-feira (24), um dos maiores líderes políticos do Brasil nos últimos anos, presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, sentará ao banco dos réus para ser julgado pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, por suposto crime de corrupção, lavagem de dinheiro e por ter recebido da construtora OAS um apartamento tríplex reformado no Guarujá (SP).
A peça acusatória dá conta que tal vantagem de R$ 2,2 milhões é parte de uma cota da propina destinada ao PT em troca de contratos da construtora com a Petrobras. Juridicamente o processo tem muitas lacunas, dizem os especialistas, podendo ou não condenar o ex-presidente e com isso inviabilizar a candidatura do Lula para a Presidência da República.
A questão é instigante e por isso a imprensa nacional e internacional está focada para o fato. Os partidos de esquerda encabeçados pelo PDT, PT, PCdoB, PSB através de sua direção nacional estarão presentes em Porto Alegre, monitorando tanto o julgamento como as manifestações de rua pró ou contra Lula. Não sendo condenado, Lula sai consagrado para as eleições de 2018 com uma margem superior de aceitação nas urnas em relação aos seus concorrentes.
Condenado, ainda tem margem de manobra para assegurar sua candidatura, é o que dizem os doutos do Direito.
A Direitona raivosa e o MDB de Temer batem cabeça tentando parir um candidato para enfraquecer Lula e dissipar a unidade dos partidos de esquerda.
Deste bloco com ou sem Lula destaca-se também a candidatura de Ciro Gomes, que vem das fileiras do PDT de Brizola, arrebatando por todo o Brasil forças suprapartidárias capaz de agregar e fazer valer a vontade popular nas urnas, em garantia dos direitos dos trabalhadores e pelo reordenando da indústria nacional focado numa política de desenvolvimento centrada nas reformas de base e estruturante a começar pela racionalização e controle das políticas fiscal e tributária de forma distributiva que combata a desigualdade regional e incentive cada vez mais novos investimentos que promovam a justiça social qualificando as políticas públicas em atenção à classe média e, sobretudo, criando condições de acesso dos excluídos neste processo de dignificação da política tanto para cidade como também para campo. A sorte está lançada cabe a nossa gente julgar nas urnas o melhor para o Brasil sem ser prisioneiro do passado. Avante PDT.
*Professor, antropólogo da UFAM e vice-presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini no Amazonas.